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Bradesco, Banco do Brasil e Nubank, se você tem contas abertas em um desses bancos você precisa ler esse aviso

O golpe da falsa central de atendimento tem se tornado um dos esquemas mais usados contra correntistas no Brasil, sobretudo clientes de bancos conhecidos, como BradescoBanco do Brasil e Nubank. Criminosos se passam por atendentes oficiais, criam um clima de urgência e convencem a vítima a fornecer dados sigilosos ou a autorizar transações fraudulentas, utilizando engenharia social, dados vazados e canais que imitam atendimento real.

O que é o golpe da falsa central de atendimento?

O chamado golpe da falsa central é uma fraude em que golpistas fingem ser atendentes do setor de segurança do banco. Eles entram em contato por telefone, mensagem ou e-mail, alegando suposta atividade suspeita na conta ou cartão do cliente para aplicar um “procedimento de segurança” falso.

Na prática, esse procedimento serve para roubar informações e assumir o controle da conta, usando recursos como “spoofing” para exibir números idênticos aos oficiais. Assim, o cliente acredita estar em contato direto com o banco legítimo, quando na verdade fala com criminosos especializados em enganar correntistas.

Como funciona o golpe da falsa central em bancos brasileiros?

O funcionamento do golpe da falsa central costuma seguir um roteiro parecido, com pequenas variações conforme o banco ou o perfil da vítima. Os criminosos exploram a familiaridade com nomes como BradescoBanco do Brasil e Nubank, imitando termos e rotinas comuns no atendimento real.

De forma simplificada, o passo a passo mais comum envolve o uso de dados vazados e pressão psicológica para convencer o cliente a colaborar. A seguir, veja como esse roteiro geralmente é colocado em prática pelos criminosos:

Quais sinais ajudam a identificar o golpe da falsa central?

Apesar da sofisticação de alguns esquemas, o golpe da falsa central apresenta sinais característicos que permitem identificá-lo. Conhecer esses indícios é essencial para interromper a conversa antes que informações sensíveis sejam reveladas e reduzir o risco de prejuízos.

Esses sinais envolvem principalmente o comportamento suspeito do “atendente” e pedidos de dados que bancos legítimos não fazem por telefone. Entre os indícios mais comuns, alguns padrões chamam atenção e devem acender um alerta imediato no cliente:

Como o golpe da falsa central usa o nome de bancos conhecidos?

Instituições grandes e conhecidas, como Bradesco, Banco do Brasil e Nubank, são citadas com frequência no golpe da falsa central por terem milhões de clientes. Ao mencionar esses nomes, o fraudador aumenta a chance de acertar o banco correto da vítima ou, ao menos, não gerar desconfiança imediata.

Para reforçar essa associação, os criminosos usam detalhes visuais, sonoros e de linguagem que lembram o atendimento oficial. Eles costumam copiar menus de URA, formulários e termos técnicos para parecerem mais convincentes ao abordar o correntista:

Como se proteger do golpe da falsa central na prática?

A proteção contra o golpe da falsa central depende principalmente de postura preventiva e atenção ao comportamento do suposto atendente. Não é necessário conhecimento técnico avançado, mas é fundamental saber o que os bancos realmente pedem e como costumam se comunicar com seus clientes.

Algumas atitudes reduzem bastante o risco de cair nesse tipo de fraude e podem ser incorporadas à rotina financeira. A lista a seguir reúne cuidados simples, porém eficazes, que ajudam a blindar seus dados e movimentações bancárias:

  1. Desconfiar de contatos inesperados: ao receber ligação sobre problema grave, encerre a chamada e ligue para o número oficial do cartão ou do aplicativo, de preferência por outro telefone;
  2. Jamais informar senhas: senha de cartão, de app ou de internet banking é pessoal e intransferível; nenhum atendente verdadeiro está autorizado a solicitá-la;
  3. Não passar códigos de segurança: códigos de autenticação confirmam operações; se um “atendente” pede esse código, o risco de golpe é altíssimo;
  4. Evitar instalar aplicativos sob orientação telefônica: programas de acesso remoto permitem que terceiros controlem o aparelho e movimentem a conta;
  5. Verificar sempre o app oficial: ao receber aviso de compra indevida, entre diretamente no aplicativo do banco e confira se há alertas reais;
  6. Ativar notificações para Pix, cartão e boletos, facilitando perceber transações estranhas assim que ocorrerem.

O que fazer se a pessoa já caiu no golpe da falsa central?

Quando o golpe da falsa central é bem-sucedido, o tempo de reação é decisivo para tentar reduzir o prejuízo. Em muitos casos, as transferências e compras são feitas em poucos minutos, principalmente via Pix, que tem liquidação quase instantânea e dificulta o estorno.

Ainda assim, algumas providências podem minimizar danos, registrar o caso e apoiar pedidos de ressarcimento. É importante agir de forma organizada, documentando tudo que ocorreu desde o primeiro contato até as transações indevidas:

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