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Saiba como e o que fazer para entrar em um Colégio Militar em 2022

Colégio Militar

Muitas pessoas procuram um Colégio Militar em sua cidade para matricular seus filhos, diferente do Colégio Militar do Exército, as Escolas Cívico-Militares se tornaram a melhor opção. Tanto que durante a inauguração de uma Escola Cívico-Militar em  Cuiabá (MT), o Ministro de Estado da Educação, Milton Ribeiro, comemorou o apoio da sociedade ao projeto criado pelo MEC:

A população recebeu o Programa calorosamente e isso reflete na procura por vagas nessa Ecim. Todas as vagas dessa escola… 594 se eu não me engano, foram preenchidas em três minutos (…)”, afirmou o ministro.

Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) deverá ser ampliado e ser implantado em 216 escolas de todo o país até 2023. É a expectativa do Ministério da Educação (MEC).

O programa, que é uma parceria entre os ministérios da Educação e da Defesa, está em fase de implantação em 74 instituições de ensino. No ano passado, ele foi introduzido em 53 escolas.

O ministro também esclareceu que as Escolas Cívico-Militares do programa não são  um modelo de militarização: “O que nós emprestamos dos militares são sua organização, disciplina e ordem”, disse.

Sobre o Pecim

O Pecim é uma ação do Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da Defesa, que tem por objetivo principal contribuir para a melhoria da educação básica do Brasil, a partir da implementação do modelo MEC de Escolas Cívico-Militares (Ecim).

O Ecim, um modelo centrado na melhoria de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa, se baseia no padrão de alto nível dos Colégios Militares do Exército (veja abaixo), das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares.

A ideia é que sejam implantadas 216 Ecim até 2023. Em 2020 foram implantadas 53 e, em 2021, serão implantadas mais 74 unidades.

Sistema Colégio Militar do Brasil – Ensino Fundamental e Médio

O Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB) é formado por 14 Colégios Militares, que oferecem o ensino fundamental (do 6º ao 9º ano) e o ensino médio. Esses estabelecimentos de ensino, localizados em vários Estados do Brasil, propiciam educação de alta qualidade a aproximadamente 15 mil jovens.

Alunos do Colégio Militar de Porto Alegre

As práticas didático-pedagógicas nos Colégios Militares subordinam-se às normas e prescrições do Sistema de Ensino do Exército e, ao mesmo tempo, obedecem à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), principal referência que estabelece os princípios e as finalidades da educação no País.

Proposta Pedagógica

De acordo com a LDBEN, todos os estabelecimentos de ensino do País devem possuir uma proposta pedagógica própria, verdadeira síntese dos objetivos e da orientação que imprimem à ação educacional. Entre outras características, a proposta pedagógica dos Colégios Militares prioriza princípios e práticas de um ensino moderno e atual.

Os Colégios têm como meta levar seus alunos à descoberta das próprias potencialidades, à autorrealização, à qualificação para o trabalho e prepará-los para a vida como cidadãos, educados conforme os valores, costumes e tradições do Exército Brasileiro.

A Força Terrestre investe na qualidade de ensino por meio de práticas inovadoras que conduzem a uma educação integral, possibilitando ao educando o desenvolvimento simultâneo das áreas cogntiva, afetiva e psicomotora.

Acompanhe, a seguir, algumas características do ensino oferecido em um Colégio Militar do Exército:

Bibliotecas e laboratórios – todos os Colégios dispõem de bibliotecas com acervos suficientes para que os alunos cumpram as tarefas de estudo e busquem informações. Os laboratórios de Física, Química e Biologia são modernizados, continuadamente, e ocupam posição de destaque no ensino dessas disciplinas.

Cada Colégio Militar dispõe de, pelo menos, um laboratório de informática, onde os alunos aprendem, ainda no ensino fundamental, a trabalhar com os aplicativos mais conhecidos, bem como têm acesso à Internet.

Idiomas estrangeiros – os Colégios ministram inglês por níveis, nos moldes dos institutos civis especializados nessa área. O método utilizado desenvolve a capacidade de expressão oral dos alunos e tem como base o uso do chamado “Corredor de Inglês”, um espaço temático em que todos são incentivados a se expressar no idioma. Na 2ª série do ensino médio, os alunos podem optar pelo inglês ou espanhol.

Clubes e grêmios – os alunos responsáveis por administrá-los possuem uma excelente oportunidade de planejar atividades e de gerenciar programas. Os clubes e grêmios contribuem para despertar vocações e permitem o aprofundamento e a difusão de conhecimentos.

Leitura – a leitura ocupa posição central na prática didática dos Colégios Militares. Todos os alunos cumprem um programa de leitura e participam de outras atividades destinadas a difundir e a despertar o gosto de ler.

Educação artística – por meio de atividades voluntárias, os alunos participam de bandas, corais e grupos folclóricos, de teatro, capoeira, declamadores, dança e de ginástica rítmica e desportiva.

Iniciação esportiva – com equipes esportivas, os alunos participam de olimpíadas regionais do Sistema e de competições estaduais e municipais com escolas civis.

Atividades comunitárias e beneficentes – a solidariedade é uma virtude despertada no cotidiano dos alunos dos Colégios Militares, por meio de campanhas de arrecadação de agasalhos e alimentos, visitas a asilos e orfanatos, entre outras atividades.

Viagens e intercâmbios – nas férias escolares, os diversos clubes e grêmios planejam e realizam viagens a diversos locais do território nacional, contribuindo para reforçar o sentimento de patriotismo e o conhecimento do País.

Deputada Leticia Aguiar visita Colégio Militar em São Paulo

COLÉGIO PÚBLICO MILITAR ESTADUAL

deputada estadual Leticia Aguiar (PSL-SP), é incentivadora dos Colégios Militares e apresentou o projeto de lei 295/19, que autoriza a criação de Colégios Públicos Militares na rede estadual de ensino.

O projeto recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Antes de chegar ao plenário para votação final, a propositura será analisada ainda pelas Comissões Permanentes de: Educação e Cultura; e Finanças, Orçamento e Planejamento.

Para Leticia Aguiar a aprovação na Comissão abre caminho para que o projeto siga tramitando na Alesp:

“Hoje avançamos mais um passo para melhorar a educação no Estado de São Paulo. Vamos seguir acompanhando a tramitação do projeto e trabalhando para que vire lei o quanto antes”, disse.

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