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Criada Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Regional da Indústria, Comércio e Serviços

Deputada Leticia Aguiar em plenário

A deputada estadual Leticia Aguiar (Progressistas), criou a Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Regional da Indústria, Comércio e Serviços, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo com o objetivo de debater, em conjunto com as entidades de classe que representam os setores, e buscar soluções para o aumento da competitividade, contribuindo nos seis principais pilares de atuação para os três setores: energia, infraestrutura, crédito, tributação, capacitação profissional e digitalização.

Segundo a deputada Leticia Aguiar a instalação da Frente Parlamentar tem como objetivo apoiar as ações, políticas e diretrizes do Governo de São Paulo, visando a reindustrialização, mas sem esquecer dos setores do comércio e de serviços, contribuindo com as Secretarias de Desenvolvimento Econômico, de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, da Fazenda e Planejamento, da Casa Civil, de Parcerias em Investimentos e de Negócios Internacionais:

Dep. Leticia Aguiar e Jorge Lima Secretário de Des. Econômico

“O legislativo paulista não pode se furtar de participar dos debates sobre o aumento da competitividade da indústria, comércio e serviços paulistas ante os desafios da situação macroeconômica, em especial no que diz respeito a reforma tributária que poderá impactar negativamente na atividade e arrecadação do estado e dos municípios, razão pela qual propus a criação da Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Regional da Indústria, Comércio e Serviços”, declarou.

Ainda segundo a parlamentar paulista o quadro mundial continua piorando, com inflação alta, juros em elevação e desaquecimento do nível de atividade. “No Brasil, sob o impacto da política monetária apertada, o ritmo de expansão da atividade econômica dá sinais de arrefecimento na indústria e nos serviços. Em um ambiente de incertezas sobre a condução da política econômica do novo governo e preocupações com os juros mais altos, os setores da indústria, do comércio e de serviços paulistas estão cautelosos quanto ao desempenho de seus negócios neste ano”, disse Leticia Aguiar.

Em sua justificativa para a instalação da Frente Parlamentar a deputada fez um balanço da situação e as perspectivas dos três setores em relação ao futuro: 

Indústria

Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre as perspectivas para 2023 mostra neutralidade – ou seja, nem otimismo nem pessimismo – no sentimento dos empresários do setor em relação a lucro, criação de empregos e investimentos. Por outro lado, o pessimismo se mostra evidente nas previsões ao custo de produção.
As pequenas indústrias brasileiras tiveram queda no índice de desempenho no último trimestre de 2022. É o que mostra o Panorama da Pequena Indústria (PPI), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
As micro e pequenas indústrias paulistas somam 298 mil e representam cerca de 42% do total de MPIs no Brasil. A imensa maioria da indústria nacional (97%) é formada por micro e pequenas empresas, que sentem a dificuldade de crédito e a ameaça, permanente, de aumento de carga tributária, com o fim do Simples Nacional.

Comércio

O comércio paulista iniciou 2023 com queda de 17,6 mil empregos, enquanto setor de serviços gera vagas, segundo pesquisa da Fecomércio-SP.
Diante de juros mais altos e a virada de governo este ano, é normal que os investidores fiquem mais cautelosos, de acordo com a Santis, consultoria em finanças. O consumidor, nessas circunstâncias, também fica mais crítico e comedido.
O início deste ano vem se destacando por reações negativas de investidores e volatilidade elevada nos mercados, vindo na esteira da alta inflação, que continua nos últimos anos, e a busca por estabilidade do novo governo.
Preocupam o fechamento de lojas e até os recentes escândalos de gigantes do setor varejista.

Serviços

O setor de serviços começa o ano de 2023 dando continuidade à queda no ritmo de seu desempenho. Depois de ver as taxas de crescimento reduzirem a cada mês desde as eleições presidenciais, o setor de serviços do Brasil entrou em contração em fevereiro, com maior relutância entre os clientes na solicitação de serviços devido à incerteza futura.

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