Na última terça-feira (18), no dia nacional Contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a deputada Leticia Aguiar e o chefe de gabinete Anderson Senna estiveram junto com mães de crianças que foram molestadas em escolas municipais de São José dos Campos em uma manifestação em frente à Câmara e ao Paço Municipal.
Através de uma transmissão nas redes sociais a parlamentar conversou com as mães das crianças vítimas. “ Já conversei com um grupo de mulheres, todas mães de crianças matriculadas em escolas de educação infantil de São José dos Campos, e todas mães apresentaram denúncias de abusos contra seus filhos ou reclamações sobre as ações cometidas por agentes educadores homens, professoras e diretoras de escolas municipais”, afirmou.
Segundo o chefe de Gabinete, Anderson Senna, o que tem causado indignação a todos é que desde 2019 quando isso tudo aconteceu, a Prefeitura não fez nada para punir o pedófilo. “Foram quase 3 anos e nenhuma medida foi tomada. O pedófilo está livre, leve e solto, foi apenas transferido da creche onde abusava das crianças para o museu da prefeitura. Já as crianças, inclusive as com autismo, estão sem nenhum tipo de suporte por parte da prefeitura”.
A deputada Leticia Aguiar é co-autora do Projeto de Lei 1174/2019 , que propõe exclusividade às mulheres nos cuidados íntimos com crianças em creches e escolas em todo o Estado de São Paulo.
Projeto de Lei quer reservar às mulheres cuidados íntimos com crianças
A deputada estadual Janaina Paschoal, em parceria com as deputadas Leticia Aguiar e Valéria Bolsonaro, apresentou em outubro de 2019 o Projeto de Lei 1174/2019 na Assembleia Legislativa, que propõe exclusividade às mulheres os cuidados íntimos com crianças em creches e escolas em todo o Estado de São Paulo.
O projeto reserva às profissionais do sexo feminino trabalhos que envolvam cuidados íntimos com crianças da Educação Infantil, como auxílio para utilizar o banheiro, trocas de fraudas e roupas, banho etc.
O assunto ganhou repercussão após denúncias de mães de alunos na cidade de Araçatuba (SP), que se diziam inseguras em deixar seus filhos na escola ao saber que funcionários homens estavam realizando essas atividades, temendo algum ato de abuso sexual, o mesmo se repete em pelo menos três escolas de São José dos Campos.
De acordo com as deputadas autoras do projeto protocolado na Alesp e já publicado no Diário Oficial, a proposta, que já recebeu pedido de urgência, tem como finalidade principal dar tranquilidade às famílias que deixam seus filhos em creches e escolas das redes pública e privada de ensino.
VEJA TAMBÉM:
- Brasil já distribuiu 90 milhões de doses de vacinas contra covid-19
- Abuso sexual infantil: como identificar, prevenir e combater
- Toda população de Botucatu é vacinada com imunizante da AstraZeneca
- Em dez anos, indústrias migram de São Paulo e do Rio para outras regiões
- Bolsonaro participa de manifestação de agricultores e religiosos
- SP: Dez PMs são afastados das ruas após denúncia de agressão
- Começa a valer hoje nova política de privacidade do WhatsApp
- Fiocruz alerta que incidência de covid-19 mantém patamar elevado no Brasil
- Caixa antecipa 2ª parcela do auxílio emergencial. Veja quando será o seu!
- Em reunião virtual com secretário de Transportes, dep. Leticia Aguiar cobra melhorias para rodovias