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Participação de mulheres empreendedoras cresce no Brasil

Mulheres empreendedoras

A cada ano que passa, as mulheres conquistam novos papéis na sociedade e caminham rumo ao protagonismo em diversos mercados de atuação. E no empreendedorismo não é diferente. Hoje, o Brasil é o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras. O dado é de um levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado com 49 nações. Ao todo, são mais de 24 milhões de brasileiras tocando negócios próprios, gerando empregos e movimentando a economia.

Cenário é positivo, mas ainda requer mudanças

Embora os números mostrem uma maior participação feminina no universo empreendedor – resultado de mais oportunidades para elas -, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que as mulheres tenham o seu potencial valorizado.

A mesma pesquisa organizada pela GEM, feita com base em dados de 2018, revelou que as mulheres empreendedoras estudam 16% a mais do que os homens: enquanto eles dedicam, em média, 8,5 anos à formação, elas investem 9,9 anos de suas vidas. Em contrapartida, elas ganham menos: o rendimento médio mensal das empresárias é 22% menor.

Muitos são os motivos que ajudam a explicar estes números. Enquanto no mundo corporativo o preconceito é tido como um dos grandes motivadores da diferença salarial, para as empreendedoras o rendimento inferior pode estar relacionado à impossibilidade de dedicação integral ao negócio. É que muitas delas precisam se desdobrar para administrar as atividades da empresa, os cuidados com a casa e com os filhos.

Ainda segundo o GEM, enquanto os homens dedicam, em média, 37,5 horas ao negócio, as mulheres trabalham 30,8 horas. Os dados evidenciam que conciliar melhor a jornada de trabalho com as tarefas domésticas é um dos grandes desafios para que as mulheres empreendedoras consigam melhores resultados no empreendimento próprio.

A força do empreendedorismo feminino

Apesar das dificuldades, as mulheres são capazes de obter resultados brilhantes à frente das empresas. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), negócios que possuem mulheres em postos de liderança têm melhor desempenho, e isso também acontece no Brasil.

É o que diz o relatório “Mulheres na gestão empresarial: argumentos para uma mudança”, feito com base em uma pesquisa que ouviu mais de 13 mil empresas de mais de 70 países. De acordo com o estudo, instituições que passaram a ser lideradas por mulheres obtiveram aumento nos lucros, mais facilidade para atrair e reter talentos, melhora na criatividade e inovação e progresso em relação à reputação das empresas.

ACSP em apoio às mulheres empreendedoras

Diante da crescente busca pelo empreendedorismo feminino e dos desafios ainda enfrentados pelas mulheres, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), por meio do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), desenvolve diversas ações de capacitação e estímulo à atividade empreendedora entre as mulheres.

Para reforçar este compromisso, o CMEC promoverá, no dia 10 de março de 2020, um evento gratuito com a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP) e a ACSP com o apoio da FECOMÉRCIO, a OAB e o Grupo Mulheres do Brasil.

1° Encontro Liberdade para Empreender: protagonismo feminino nos negócios será realizado em homenagem ao Dia internacional da Mulher, reunindo diversas personalidades com destaque no mundo dos negócios para compartilhar suas experiências e ensinamentos valiosos sobre o mundo dos negócios. A iniciativa é, também, uma maneira de valorizar a força e o espaço merecidamente conquistado pelas mulheres ao longo dos tempos.

As inscrições vão até o dia 9 de março e podem ser realizadas no site oficial do evento. As vagas são limitadas.

Confira, a seguir, a programação resumida do 1° Encontro Liberdade para Empreender: protagonismo feminino nos negócios:

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