A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que a rede composta por leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tem capacidade de absorção de novos casos de covid-19.
A pasta afirmou que mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todas as regiões e caso necessário pode ativar novos leitos em parceria com os municípios.
No momento, o estado conta com cerca de 6 mil leitos de enfermaria, com ocupação média de 39,8%, e cerca de 4 mil leitos de UTI, com ocupação de 37,3%.
“Preventivamente, a Secretaria de Estado da Saúde desacelerou em janeiro qualquer redirecionamento dos leitos exclusivos para a assistência do coronavírus e, se necessário, ampliará a assistência exclusiva”, disse, em nota, a secretaria.
Desde dezembro, apesar de problemas no sistema Sivep-Gripe terem dificultado a contabilização de casos, o estado vem observando um aumento de casos e de internações por síndrome respiratória aguda grave.
Esses casos, segundo o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, englobavam não só as confirmações de covid-19, mas também de H3N2 e de outros vírus respiratórios. Outro indicador são os resultados positivos dos testes de detecção da covid-19 realizados em farmácias, que tiveram um salto na última semana de 2021, em comparação à semana anterior.
Segundo os dados nacionais da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), 283.763 testagens foram realizadas entre os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro, número 50% superior aos 188.545 atendimentos ocorridos de 20 a 26 de dezembro.
A quantidade de resultados positivos pulou de 22.283 (11,8% do total) para 94.540 (33,3%).
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