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Tratoraço contra o aumento do ICMS de Doria tem adesão na RMVale

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Em apenas três dias de organização a adesão ao tratoraço se alastrou num movimento impressionante, organizado por lideranças do interior paulista — que se uniram rapidamente através das mídias sociais.

Em Guaratinguetá na RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba), Sindicatos , cooperativas e produtores rurais se organizaram para ir as ruas contra a política de aumento de impostos do Governador João Doria.

As manifestações em todo o estado acontecerão dia 7 (quinta-feira) preferencialmente próximas aos supermercados, para alertar a sociedade que “quem vai pagar a conta é o povo”. Os produtores de praticamente todas as cidades agrícolas do Estado estão aderindo em massa ao tratoraço.

Em Guaratinguetá produtores rurais vão se reunir com máquinas, caminhões, veículos e tratores, as 7 horas da manhã em frente a CATI / EDA (Casa da Agricultura e Escritório de Defesa Agropecuária), que fica na Av. Dr. Ariberto Pereira da Cunha, 310 – Parque Alberto Bayington, próximo ao Fórum, de lá seguirão até a Prefeitura Municipal.

A deputada estadual Leticia Aguiar, que é da região apoia o movimento e já usou a tribuna da ALESP para criticar o governo do Estado: “O pacote de maldades do Governador João Doria (PSDB), aprovou o aumento de impostos e deu autonomia ao governador para AUMENTAR IMPOSTOS e REVOGAR CRÉDITOS. Realmente uma atitude lamentável e desumana!”, declarou. Assista o vídeo aqui

Em suas redes sociais a parlamentar destacou sua posição contrária ao projeto e criticou a forma que o PSDB governa: “Eu votei contra este projeto e repudio as ações ditatoriais do Governador de São Paulo. Enquanto milhares de pessoas perderam seus empregos, suas fontes de renda e foram impedidas de trabalhar, o Governador estava no Caribe. Hipocrisia, esse é o modus operandi do PSDB. Eles não ouvem a população e governam para benefício próprio”, disse Leticia Aguiar.

O aumento dos impostos (com o fim da isenção de 4,14% sobre o ICMS dos produtos agricolas) incide sobre a cesta básica, e, em cascata, atingirá a economia paulista como um todo. A  parcela da população mais atingida pelos aumentos será a de menor renda, onde o ítem alimentação tem enorme peso em seus rendimentos.

O decreto do governador de S. Paulo, João Dória, já foi seguido por outros aumentos, atingindo até mesmo a importação de remédios contra o tratamento de câncer.

São inumeras atividades atingidas pelo decreto de Doria (veja abaixo). A assembleia legislativa aprovou  o aumento, que passou a vigorar desde o dia 1.o de janeiro, o que causou a revolta o interior de S. Paulo em toda a cadeia produtiva.. O objetivo do tratoraço é reverter a decisão.

O tratoraço do dia 7 tenta fazer com que o governador passe a negociar com a classe produtora, que pede a revogação do decreto.

O comércio também se levanta contra os impostos que atingem vários segmentos economicos (incluindo até a comercialização de carros usados), e  provoca aumento de impostos sobre a comercialização de máquinas e implementos agrícolas.

De modo geral, o decreto de Dória chega, por cascata, a aumentos da ordem de 25 por cento, a partir do fim da isenção do ICMS sobre produtos agricolas (cesta básica).

Veja abaixo a convocação das lideranças do tratoraço na RMVale:

A irritação dos produtores rurais é grande, mas os organizadores garantem a manifestação será pacifica. O chamamento para a desão ao tratoraço continua.

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