Manifestantes marcham contra restrições da Covid-19 no noroeste da Europa

Restrições foram retomadas em meio a novo pico de infecções

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Contra restrições na Europa

Dezenas de milhares de manifestantes marcharam por várias cidades no noroeste da Europa neste sábado (4) contra as restrições para conter o coronavírus, impostas em meio a um pico de infecções.

No mês passado, a Áustria se tornou o primeiro país da Europa Ocidental a retomar um lockdown, que deve durar 20 dias, e disse que tornaria a vacinação obrigatória a partir de fevereiro.

Alguns dos mais de 40 mil manifestantes em Viena carregaram cartazes dizendo: “Eu decidirei por mim mesmo”, “Torne a Áustria Grande Novamente” e “Novas Eleições” – um aceno à turbulência política que gerou três chanceleres em dois meses.

Na cidade de Utrecht, região central da Holanda, milhares de pessoas se manifestaram contra as restrições que começaram no último fim de semana.

Na capital financeira da Alemanha, Frankfurt, a polícia dispersou um protesto de centenas de pessoas por não utilizarem máscaras ou manter o distanciamento social, usando cassetetes e spray de pimenta, após os policiais serem atacados por um grupo de manifestantes.

Em Berlim, onde um novo governo deve ser empossado em alguns dias, pequenos grupos se reuniram para protestar, após uma manifestação maior ter sido proibida.

* Reportagem de Eva Plevier, Hilde Verweij, Francois Murphy, Lisi Niesner, Emma Thomasson e Kevin Liffey

Covid-19: milhares fazem protesto na Austrália contra restrições

Manifestação foi em frente ao Parlamento em Melbourne

Milhares de pessoas manifestaram-se pacificamente hoje (4) em frente ao Parlamento, na cidade australiana de Melbourne, para exigir a retirada das leis contra a pandemia de covid-19.

A cidade superou a sua última onda de infecções e mortes em outubro e tenta voltar à normalidade, ao mesmo tempo em que penaliza as pessoas que optaram por não tomar a vacina contra a covid-19.

Nesta semana, o governo aprovou um conjunto de medidas destinadas a substituir o estado de emergência, em vigor desde março de 2020, e que expiram em 15 de dezembro, o que permite ao governo regional implementar restrições para combater a pandemia.

Entre as medidas estão restrições à circulação e entrada em empresas para pessoas não vacinadas e vacinações obrigatórias para trabalhadores de grande número de setores.

Os manifestantes, que têm o apoio de um alguns políticos ultraconservadores, exigem a suspensão de todas as restrições, onde mais de 91% dos cerca de 5 milhões de habitantes estão totalmente vacinados. Entretanto, no estado de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney, as autoridades sanitárias acompanham de perto a evolução dos casos confirmados da variante Ômicron.

Treze pessoas já foram infectadas pela nova variante, incluindo pelo menos uma pessoa por meio de transmissão local.

Na última segunda-feira (29), as autoridades australianas adiaram a abertura parcial das fronteiras a trabalhadores vacinados e estudantes estrangeiros até 15 de dezembro, após terem detectado os primeiros casos da Ômicron.

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