“Curar quando possível, aliviar quando necessário, consolar sempre.” A frase proferida por Hipócrates, o pai da medicina, retrata a essência da profissão: estar próximo e oferecer conforto.
Nesta sexta (18/10) comemoramos no Brasil o dia do profissional de medicina, cuja missão é tratar as doenças das pessoas enfermas. O médico tem em suas mãos, diariamente, a missão de cuidar e principalmente salvar vidas.
No caso do médico Luiz Henrique Borsato, cirurgião da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, de plantão naquela tarde em que o atual Presidente Jair Bolsonaro foi esfaqueado, seria travada uma corrida contra o tempo.
Reconhecido como o “médico que salvou Jair Bolsonaro” da facada desferida por Adélio Bispo, Borsato destaca a rapidez e a eficiência que beneficiaram o atual presidente. “A primeira hora após o acidente é muito importante. À medida em que o tempo vai passando, o paciente vai se tornando cada vez mais grave”
Dr. Borsato relembra aquela tarde: “Estávamos no centro cirúrgico na hora, e já havíamos realizados outras cirurgias no dia. Ele foi levado para a equipe de médicos emergencistas, que realizaram o primeiro socorro rápido, e fizeram a tomografia”, diz Borsato, que faz questão de recordar o trabalho de todos os envolvidos.
A hemorragia era um risco real para Bolsonaro, que perdeu quase um terço do volume comum de sangue, necessitando de quatro bolsas de reposição. “Ele perdeu entre 1,5L e 2L de sangue, isso pois conseguimos intervir e parar o sangramento. É claro que, quanto mais perto de um hospital com estrutura de socorro, o resultado será melhor.”
No primeiro contato com o paciente, Borsato descreve que “ele estava confuso e se queixava de dor, não falou mais nada”. No dia seguinte, antes de ser transferido para o hospital Albert Einstein, em São Paulo, Bolsonaro agradeceu ao cirurgião por tudo o que havia sido feito.
OBRIGADO DOUTOR
Em setembro deste ano, o presidente Jair Bolsonaro realizou outra cirurgia e como sempre faz, agradece à Deus pela vida e aos médicos que o salvaram nas diversas cirurgias que sofreu desde o atentado há um ano.
Para comemorar o dia do médico relembramos uma de suas postagens nas redes sociais onde publica foto ao lado dos médicos que lideraram as equipes que o atenderam após ele ter sido esfaqueado em 2018, durante campanha eleitoral em Juiz de Fora, e recentemente no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo .
Bolsonaro chamou de “mito” os médicos Luiz Henrique Borsato e Antonio Luiz Macedo, responsáveis pelo seu atendimento na ocasião do atentado.
Em nome de milhões de brasileiros nossa homenagem, e nosso muito obrigado à todos os médicos do Brasil
Veja abaixo como foi a postagem:
UMA FOTO,…DOIS MITOS!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 12, 2019
* MITO – 01: chefe da equipe que salvou minha vida em MG, Dr. Luiz Henrique Borsato.
* MITO – 02: quem salvou minha vida em SP, Dr. Antonio Luiz Macedo.
– No centro, apenas o Presidente da República, Jair Bolsonaro, que sem os dois e DEUS, não teria VIDA pic.twitter.com/ILYHz563aj