Foram anunciadas, na última quarta-feira (28), as empresas selecionadas, por meio de edital de chamamento público, para participar das operações de lançamentos de veículos espaciais não militares a partir do Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão. O evento, que ocorreu na Base Aérea de Brasília, contou com a presença do Presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes.

Na prática, com o anúncio das empresas, serão firmados os primeiros acordos com a iniciativa privada para uso compartilhado da base, que é considerada uma das mais importantes do mundo para lançamentos espaciais.
O edital teve como objetivo atrair empresas nacionais e estrangeiras com interesse em promover operações a partir das quatro áreas ocupadas do Centro Espacial de Alcântara: Sistema de Plataforma VLS; Plataforma Universal (área suborbital); área do Perfilador; e Aeroporto de Alcântara. O principal foco é no desenvolvimento econômico e social do município de Alcântara (MA), onde está localizado o Centro, e fortalecimento da indústria espacial brasileira.
Empresas selecionadas
Para utilizar a área Sistema de Plataforma VLS, do Centro Espacial de Alcântara, foi selecionada a empresa Hyperion. Para atuar na área suborbital, a empresa Orion Ast. Para o setor do Perfilador, a empresa CC Launcher; e para o aeroporto, a Virgin Orbit.
As propostas foram analisadas pela Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia pública federal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Centro Espacial de Alcântara
O Centro Espacial de Alcântara, uma parceria entre a Força Aérea Brasileira e a Agência Espacial Brasileira, visa a impulsionar o desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro.
Atualmente, o Brasil possui dois centros de lançamento de foguetes: O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, a 12 km de Natal, no Rio Grande do Norte, e o Centro de Lançamento de Alcântara, em Alcântara, no Maranhão, a 32 km de São Luís.
O Centro traz características únicas e enormes vantagens competitivas frente aos outros centros espaciais do mundo. Por exemplo, a proximidade com a linha do Equador reduz o consumo de combustível, gerando menos custo para o lançamento. O local que o Centro foi instalado também possui baixa interferência de fenômenos atmosféricos, além de baixa densidade demográfica e baixo tráfego aéreo e marítimo.
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