O Estado de São Paulo dobrou o número de fuzis apreendidos nos sete primeiros meses deste ano. De janeiro a julho, foram recolhidos 108 armamentos deste porte, enquanto que no mesmo período do ano passado, foram apenas 51 apreensões. A quantidade já quase superou todo o ano de 2022, que terminou com 110 fuzis retirados das ruas.
O mês que bateu recorde de apreensões neste ano foi março, com 37. Julho vem logo em seguida, com 15.
A deputada Leticia Aguiar comemora os resultados e a retirada das armas das mãos dos criminosos e defende a posse de armas para os Colecionadores, Atiradores e Caçadores: “Armamento não regularizado, não legalizado, este é o tipo de armas que tem que ser retirada das ruas, e não se preocupar com as armas legalizadas, registradas e compradas legalmente pelos atiradores esportivos. Nós temos que tirar as armas das mãos dos vagabundos, criminosos que prejudicam a população do estado, mata gente inocente, mata policiais”, disse a deputada.
Quantidade apreendida no período acumulado já quase superou a de todo o ano de 2022
O número de fuzis recolhidos vem crescendo gradualmente. As apreensões deste ano nos períodos acumulados superaram as de 2023. Nos dois primeiros meses deste ano, por exemplo, foram retirados de circulação 28 fuzis. De janeiro a fevereiro do ano passado, porém, esse número ficou em apenas oito apreensões. A situação se repete no decorrer de 2023.
O confisco deste tipo de arma pode representar um golpe duro contra o crime. Isso porque grande parte dos fuzis apreendidos geralmente são usados por organizações criminosas devido ao seu poder letal.
As apreensões em geral de armas de fogo no estado, que envolve outros tipos de armamentos além dos fuzis, também cresceu. Foram 10,7% a mais no acumulado do ano, passando e 5.878 para 6.506.
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