Brasil deve receber mais de 842 mil doses da vacina da Pfizer em junho

A informação foi dada pelos coordenadores da Covax Facility

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Vacina Pfizer

O Brasil vai receber 842.400 doses da vacina da farmacêutica Pfizer/BioNTech contra a covid-19, a informação foi dada pelos coordenadores da Covax Facility ao Itamaraty, previsão de entrega é para o mês de junho.

O Ministério da Saúde tem 42,5 milhões de doses de vacinas contratadas com a Covax Facility. A quantidade é suficiente para vacinar 10% da população brasileira. Até o momento, o Brasil já recebeu mais de 1 milhão de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford por meio dessa iniciativa. “Cabe ressaltar que essas 842.400 doses da Pfizer não fazem parte das 100 milhões já contratadas pelo Ministério da Saúde diretamente com a farmacêutica”, ressaltou o Itamaraty em nota à imprensa na noite de ontem.

Butantan reforçará dados sobre aplicação de vacina para evitar perdas

Constatou-se erro na extração de doses em postos de vacinação

O Instituto Butantan vai reforçar as informações sobre a aplicação da vacina CoronaVac contra a covid-19. Segundo o instituto, foi constatado que a prática incorreta na extração da vacina das ampolas resulta na perda de doses em alguns postos de aplicação.

“Todas as notificações recebidas pelo instituto até o momento relatando suposto rendimento menor das ampolas foram devidamente investigadas, e identificou-se, em todos os casos, prática incorreta na extração das doses nos serviços de vacinação. Portanto, não se trata de falha nos processos de produção ou liberação dos lotes pelo Butantan”, ressalta nota divulgada pelo instituto.

Em reunião realizada na semana passada pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Goiás, várias cidades relataram que ampolas de CoronaVac teriam menos doses do que as informadas pelo Butantan.

Segundo o instituto, cada frasco tem 10 doses de 0,5 mililitro, totalizando 5 ml. Porém, é envasado um conteúdo extra de aproximadamente 0,7 ml, o que possibilita uma margem para aplicação das 10 doses. Por isso, o instituto vai revisar a bula da CoronaVac, de maneira a deixar mais claras as informações sobre a extração do líquido dos frascos e adicionar um QRCode com um vídeo demonstrativo do procedimento.

O Butantan informou, ainda, que seringas com volume maior do que o necessário podem dificultar a visualização da quantidade de vacina por não terem todas as gradações necessárias. É preciso ainda que os profissionais estejam atentos à posição correta da seringa na ampola, explicou o instituto.

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