Dia da Mulher: a origem e a mentira do 8 de março

O Dia Internacional da Mulher, impulsionado por feministas, esquerdistas e pelo comércio, já elevou o mês de março ao status de “Mês das Mulheres”

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Mulheres Conservadoras

Muitas pessoas ainda consideram o 8 de Março, dia da mulher, apenas uma data para homenagear as mulheres, mas, diferentemente de outros datas comemorativas, ela não foi criada pelo comércio e tem raízes históricas ligados a interesses mais profundos e sérios.

Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século XX.

Atualmente, a data é explorada por diversos interesses: do socialista ao capitalista selvagem, da feminista aos defensores de uma ideologia de gênero.

No Século XXI, a data é cada vez mais lembrada como um dia para reivindicações pela igualdade de gênero cercada por protestos ao redor do mundo, (aproximando-a de sua origem na luta de mulheres que trabalhavam em fábricas ou pediam o direito ao voto nos Estados Unidos e em alguns países da Europa), mas ao mesmo tempo amplamente explorada comercialmente para venda de perfumes, flores, e outros presentes para girar a roda da economia.

A FAKE NEWS DAS OPERÁRIAS QUEIMADAS VIVAS

Tudo começou com as mulheres dentro do movimento socialista, que para exigir direitos e condições de trabalho iguais as dos homens à época decidiram criar uma data se unindo ao movimento feminista que crescia nos Estados Unidos e encontrava eco na Europa.

A origem da data escolhida para celebrar as mulheres tem várias explicações históricas.

No Brasil, o “erro” mais comum é relacioná-la ao incêndio ocorrido em Nova York no dia 25 de março de 1911 na Triangle Shirtwaist Company, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens (na maioria, judeus), que trouxe à tona as más condições enfrentadas por trabalhadores na Revolução Industrial.

Associar a data do trágico incêndio em Nova York, ao Dia da Mulher definido pela ONU, foi uma estratégia de feministas e movimentos de esquerda no Brasil para sensibilizar a população em torno do tema.

O COMÉRCIO

No mundo inteiro, a data ainda é comemorada, mas ao longo do tempo ganhou um aspecto “comercial” em muitos lugares.

O dia 8 de março é considerado feriado nacional em vários países, como a própria Rússia, onde as vendas nas floriculturas se multiplicam nos dias que antecedem a data, já que homens costumam presentear as mulheres com flores na ocasião.

Na China, as mulheres chegam a ter metade do dia de folga no 8 de Março, conforme é recomendado pelo governo – mas nem todas as empresas seguem essa prática.

Já nos Estados Unidos, o mês de março é um mês histórico de marchas das mulheres.

No Brasil, a data é marcada tanto pelas homenagens e presentes do comércio, quanto por protestos nas principais cidades do país, com palestras e debates sobre a Mulher do século XXI, até reivindicações sobre igualdade salarial e protestos contra a criminalização do aborto ou a violência contra a mulher.

O site Boatos.org , famoso por checar fatos e desmascarar fake news fez uma excelente matéria sobre o tema: DIA INTERNACIONAL DA MULHER É UMA FARSA

Dia 8 de março foi escolhido para ser o dia da mulher e não o dia das feministas

Vem chegando o Dia Internacional da Mulher. E a pluralidade nas opiniões das mulheres em todo o Brasil é o assunto. Feministas, Femininas, Conservadoras, Liberais, etc

Na Assembleia Legislativa o destaque são as três deputadas estaduais do PSL, lideradas por Janaína Paschoal, o Trio de Ferro, se completa com Valéria Bolsonaro e Leticia Aguiar.

Em um ambiente ainda dominado pelos homens, na volta do recesso parlamentar o Trio de Ferro foi o destaque em meio a projetos polêmicos e grandes debates.

Nas redes sociais, por exemplo, pipocam ataques à ministra Damares Alves. Independente disso é óbvio que as mulheres devem ter os mesmos direitos dos homens, e merecem respeito, mas quem foi que disse que é isso que o feminismo atual promove e defende?

O feminismo de hoje se tornou uma verdadeira seita autoritária e violenta, inclusive contra as próprias mulheres, e que não aceita a pluralidade de opiniões.

Em 1913, as mulheres já protestavam pelo direito de votar nos Estados Unidos

A luta das sufragistas (mulheres que lutaram pelo direito ao voto) foi uma coisa, a luta das feministas de hoje é outra.

Aliás, o dia 8 de março, que se aproxima e que é comemorado nesta data há exatos 45 anos, é o Dia Internacional da Mulher, não é o dia da feminista. Não é justo que elas se apropriem desta data como se fossem donas da verdade em seus delírios ideológicos, deixando de lado todas as mulheres que pensam diferente.

Cada ano que passa o dia 8 de março tem sido vitimado por narrativas feministas radicais, e com isso também as mulheres conservadoras, femininas, liberais, empreendedoras e modernas precisam criar suas próprias narrativas e continuar conquistando seu espaço por mérito.