Governo brasileiro organizará reunião de líderes do G20, com sede no país, em 2024

Ano que vem, evento será em Bali, na Indonésia.

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do G20

O Brasil sediará o encontro anual de presidentes e primeiros-ministros do G20, grupo das 20 maiores economias do planeta, em 2024. O anúncio foi feito durante a divulgação do documento final da reunião do grupo, que terminou hoje (31) em Roma.

A cidade brasileira para sede do encontro ainda não foi definida. Esta é a primeira vez que o Brasil é escolhido como anfitrião para uma cúpula de líderes do G20 desde a criação do grupo, em 1999. Em 2008, ocorreu  um encontro de ministros das Finanças do G20 em São Paulo.

No próximo ano, o encontro de líderes do G20 ocorrerá na ilha de Bali, na Indonésia. Em 2023, a sede será Nova Délhi, na Índia.

Documento final

O documento final do G20 foi assinado por todas as 20 maiores economias do planeta: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia.

Neste ano, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, não compareceram ao encontro, mas enviaram representantes.

Cúpula do G20 avançou em metas climáticas, diz premiê italiano

Mario Draghi disse que encontro foi um sucesso

Os líderes do grupo das 20 maiores economias do mundo fizeram importantes progressos no combate à crescente ameaça do aquecimento global, disse o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, nesse domingo (31), classificando a cúpula, que durou dois dias, como um sucesso.

Draghi falou aos jornalistas que, pela primeira vez, todas as nações do G20 concordaram sobre a importância de limitar o aquecimento global ao nível de 1,5 grau Celsius, que os cientistas dizem ser vital para evitar desastres.

“Vimos países bastante relutantes em seguir as linhas que sugeríamos até poucos dias atrás, e então eles mudaram”, disse Draghi em entrevista coletiva no encerramento do encontro, rebatendo as críticas dos ativistas climáticos de que o G20 não havia avançado o suficiente.

“Os líderes do G20 assumiram compromissos substanciais. É fácil sugerir coisas difíceis. É muito, muito difícil executá-las de fato”, acrescentou.

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