Um homem de 22 anos foi preso em flagrante após invadir uma escola em Ipaussu (SP), esfaquear duas professoras e fazer um professor de refém.
A Polícia Militar informou que o crime ocorreu na noite do último dia 14 de dezembro, por volta das 20h, na Escola Estadual Professor Júlio Mastrodomênico, no centro da cidade. Segundo a PM, o homem era um ex-aluno da escola.
As vítimas, uma professora de 26 anos e outra de 43 anos, estavam no pátio da escola quando foram surpreendidas pelo criminoso, que havia pulado o muro do local.
Ele estava armado com uma faca e fez um professor de 27 anos de refém, informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Ele feriu as duas professoras com facadas e deu coronhadas no professor.
A Polícia Militar foi acionada e negociou com o criminoso que acabou se entregando e liberando as vítimas. As professoras foram socorridas com ferimentos e encaminhadas a hospitais da cidade. De acordo com a corporação, uma delas permanece internada em estado grave no Hospital de Ourinhos.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio e ameaça. A Polícia Militar encontrou duas facas, um celular e um simulacro de arma de fogo com o criminoso.
A deputada estadual Leticia Aguiar (foto), lamentou o ocorrido e defendeu mais investimentos em segurança nas escolas: “Lamentável o ocorrido em Ipaussu, em nosso mandato temos atuado por mais investimentos em Segurança Pública também para proteção de nossas crianças nas escolas”, disse a parlamentar.
Entre as propostas da deputada Leticia Aguiar está a presença de Guardas Municipais nas Escolas, além disso a parlamentar enviou projetos de lei para a criação dos Colégios Público Militares em que a presença de militares da PM afasta a criminalidade do entorno das escolas, e o projeto Foco na Aula que permitirá a instalação de câmeras para gravação das aulas, diminuindo os casos de violência e agressão contra professores.
O Ex-vereador Éverton Sanches, popularmente conhecido como Pastor Tom, em junho de 2021, enviou um requerimento ao executivo municipal em que pedia maior segurança nas escolas de Ipaussu:
Por meio de nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc) disse lamentar o ocorrido e repudiar toda forma de violência dentro ou fora da escola: “a pasta esclarece que não havia estudantes no local no momento do ocorrido”.
As aulas na escola foram suspensas. A equipe central do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP) está prestando apoio às servidoras e à comunidade escolar, informou a Seduc.
