Dia da Árvore: ações do Legislativo paulista dão exemplo de preservação ambiental

Atualmente, os jardins do Palácio 9 de Julho têm mais de 600 plantas nativas do Brasil

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Dia da àrvore

Escolhido para simbolizar o início da primavera no país, o Dia da Árvore, comemorado nesta segunda-feira (21/9), chama a atenção para a necessidade de preservação o meio ambiente. Nesta data, medidas adotadas pela Assembleia Legislativa de São Paulo nos últimos anos dão exemplo para a construção de um estado mais verde.

A iniciativa de transformar o espelho d’água do Palácio 9 de Julho em um jardim contribuiu para diminuir a poluição atmosférica em São Paulo. Isso porque, ao longo da sua existência, cada árvore é capaz de absorver aproximadamente 163 quilos de gás carbônico.

Desde o plantio das primeiras mudas, a arborização da sede da Alesp foi pensada para criar um sombreamento adequado. Em 2006, a Assembleia firmou um compromisso com o Departamento de Parques e Áreas Verdes da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo.

Como fruto dessa parceria, além de medidas para preservar as 263 árvores que já existiam, foram plantadas 321 novas mudas de espécies nativas do Brasil nos jardins, no estacionamento e também nas calçadas ao redor do Palácio 9 de Julho.

Quem transita pelo local encontra exemplares de quaresmeiras, acácias, palmitos e ipês brancos, amarelos e roxos. Na área externa, nas proximidades do Comando Militar do Sudeste, são encontradas plantas como ingá, açaí, jenipapo, angico e pau-ferro, além de muitas outras.

Hoje, com mais de 600 mudas, o terreno que abriga a Assembleia Legislativa complementa o projeto urbanístico do Parque Ibirapuera. Para chegar a esse número, foram realizadas diversas ações de plantios ao longo dos últimos anos.

Em 2009, o jardim ganhou três mudas de acácias e três de romãs. As plantas foram escolhidas porque representam perenidade e resistência às adversidades, no caso das acácias, e união, no caso das romãs, cujas sementes são encontradas próximas umas das outras.

Alguns anos depois, o Parlamento estadual recebeu 15 mudas de cerejeiras e mais recentemente, em 2019, um grupo de estudantes de um colégio da capital realizou a distribuição de mais de 50 mudas para funcionários e visitantes do Palácio 9 de Julho. Ao final da ação, os alunos plantaram um pé de goiabeira vermelha no jardim.

Este ano, o Legislativo paulista tem trabalhado para implementar a campanha Alesp Sem Papel. A nova ação tem como objetivo substituir a tramitação de memorandos e ofícios em papel por documentos eletrônicos.

A medida vai se juntar a outras já adotadas para reduzir a quantidade de papel utilizada no Palácio 9 de Julho, como a criação da plataforma Gestão Integradas de Documentos, que informatizou procedimentos administrativos da Casa e a instalação do Sistema de Processo Legislativo, responsável pela digitalização de dados sobre a tramitação de projetos.