Ao lado de Jair Bolsonaro, deputada Leticia Aguiar lança pedra fundamental do Colégio Militar de São Paulo

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A deputada estadual Leticia Aguiar (PSL-SP) participou hoje (3), ao lado do presidente Jair Bolsonaro, da cerimônia de início das obras do Colégio Militar de São Paulo (CMSP), no Campo de Marte. A instituição será o 14° colégio militar do país. 

Também compareceram ao evento os ministros Abraham Weintraub, da Educação, Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e o senador Flávio Bolsonaro. Estava presente também a atriz Regina Duarte, indicada para comandar a Secretaria Especial de Cultura.

Para a deputada Leticia Aguiar, a criação de colégios militares é muito importante para o ensino brasileiro. “Sou uma grande admiradora e apoiadora dos colégios militares há muito tempo. Acredito que este modelo de escola tem muito a contribuir para a educação do país, por isso, apresentei o projeto de lei 295/19 na Alesp, para criação de colégios cívico-militares no estado de São Paulo”, disse.

Durante a cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro lembrou o resultado do Brasil no último ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Bolsonaro destacou que a avaliação foi feita em 2018, portanto antes de seu governo. Disse também que espera melhora do posicionamento do país na próxima avaliação que será realizada em 2021.

“O Brasil chegou a uma situação na educação que não pode ser ultrapassada por mais ninguém, porque já estamos no último lugar. E essa prova do Pisa foi realizada em 2018, antes do nosso governo. Apesar do tempo relativamente curto, com toda certeza, melhoraremos sim muitas posições para a próxima prova que será realizada em 2021. E deixo bem claro também, se deixarmos nessa prova do Pisa apenas alunos de Colégios Militares, de escolar militarizadas, por exemplo, de Goiás do governador Caiado, o Brasil estaria entre os dez do mundo”, afirmou.

O presidente fez ainda uma crítica aos governadores que não quiseram fazer parte do projeto do governo federal para escolas militares e finalizou afirmando que “a questão político-partidária não pode estar à frente de um país”.

Lançamento da Pedra Fundamental do Colégio Militar de São Paulo. Foto: Carolina Antunes/PR

Sobre o CMSP

Neste ano, 82 alunos cursarão o 6º ano do Ensino Fundamental. Quando as primeiras turmas chegarem ao Ensino Médio, o que deve ocorrer em 2023, a previsão é de que as obras no Campo de Marte estejam prontas para abrigar todos os alunos da instituição de ensino.

O CMSP será o 14º colégio militar do País. O colégio contará com dois pavilhões de salas de aula, um para o Ensino Fundamental e outro para o Ensino Médio. Serão construídos campo de futebol com pista de atletismo e arquibancada para 800 pessoas, parque aquático, ginásio de esportes, auditório com capacidade para 300 pessoas, salas de judô e esgrima, refeitório e pátio de formatura.

O Sistema Colégio Militar do Brasil abrange, atualmente, um corpo discente de 15 mil jovens. São oferecidas vagas para o ensino fundamental e médio e o ingresso é feito por concurso público. Há unidades de ensino em Campo Grande, Curitiba, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Juiz de Fora (MG) e Santa Maria (RS).

Projeto de lei dos Colégios Cívico-Militares em SP

deputada estadual Leticia Aguiar (PSL-SP), é incentivadora dos Colégios Militares e apresentou o projeto de lei 295/19, que autoriza a criação de Colégios Públicos Militares na rede estadual de ensino. O projeto recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa de São Paulo. Antes de chegar ao plenário para votação final, a propositura será analisada ainda pelas Comissões Permanentes de: Educação e Cultura; e Finanças, Orçamento e Planejamento.

Para Leticia Aguiar a aprovação na Comissão abre caminho para que o projeto siga tramitando na Alesp. “Avançamos mais um passo para melhorar a educação no Estado de São Paulo. Vamos seguir acompanhando a tramitação do projeto e trabalhando para que vire lei o quanto antes”, disse.

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