Joseense Pâmela Rosa é bicampeã mundial de skate em dobradinha brasileira

Maranhense Rayssa Leal é vice no feminino e Lucas Rabelo no masculino

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Pâmela Rosa

A coroa do skate street feminino continua pertencendo a Pâmela Rosa, a joseense de 22 anos conquistou neste domingo (14), em Jacksonville, no estado da Flórida (Estados Unidos), o bicampeonato mundial da modalidade, que é praticada em obstáculos de rua, como escadarias ou corrimões.

Medalhista de prata na Olimpíada de Tóquio (Japão), Rayssa Leal ficou na segunda posição. A maranhense de apenas 13 anos repetiu o desempenho de 2019, quando também foi vice-campeã. A japonesa Momiji Nishiya, ouro em Tóquio, completou o pódio.

No primeiro momento, oito skatistas brigaram por quatro vagas na segunda parte da decisão, onde as atletas tiveram mais duas manobras para buscar o título. Rayssa avançou com a melhor somatória de notas (19.2). Pâmela Rosa se classificou no limite, em quarto (16.7), mas brilhou nas manobras finais, com um 7.7 e um 8.1, descartando notas mais baixas, enquanto as rivais não completaram os movimentos. A campeã nascida em São José dos Campos foi a 21.8 de somatória e garantiu o primeiro lugar.

O título coroa a volta por cima de Pâmela Rosa após se recuperar de uma séria lesão no tornozelo esquerdo, sofrida durante um treino, que atrapalhou o rendimento em Tóquio. A brasileira, líder do ranking da World Skate (federação internacional da modalidade), ficou na décima posição nos Jogos e não foi além da fase eliminatória.

Além de Pâmela Rosa e a Fadinha, Lucas Rabelo é vice-campeão masculino

Na final masculina do Mundial de street, Lucas Rabelo ficou com o vice-campeonato, superado pelo norte-americano Jagger Eaton, que liderou a disputa do começo ao fim. O cearense de 22 anos teve somatório de 27,3, somente dois décimos a menos que Eaton. O português Gustavo Ribeiro ficou na terceira posição. Número um do mundo e principal favorito, Nyjah Huston, dos Estados Unidos, acabou em quarto, fora do pódio.

Outros dois brasileiros competiram na decisão. Prata em Tóquio, Kelvin Hoefler ficou em quinto e não avançou à segunda parte da final, assim como Felipe Gustavo, sétimo colocado.