Mercado financeiro prevê queda de 3,76% da economia este ano

Previsão consta do Boletim Focus divulgado pelo Banco Central

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Mercado Financeiro Bc Moeda
Edifício-sede do Banco Central no Setor Bancário Norte, em lote doado pela Prefeitura de Brasília, em outubro de 1967

A previsão de queda da economia este ano voltou a ser ajustada pelo mercado financeiro. Pela 12ª semana seguida, as instituições financeiras revisaram a projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos no país. Desta vez, a estimativa de recuo passou de 3,34% para 3,76%.

A informação consta do boletim Focus, com projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central (BC), em Brasília.

A previsão do mercado financeiro para o PIB de 2021 é de crescimento de 3,20%. A previsão anterior era 3%. Para 2022 e 2023, a estimativa de crescimento continua em 2,50%.

Dólar

A previsão para cotação do dólar é R$ 5 no fim de 2020. Na semana passada, a estimativa era R$ 4,80. E para o fim do próximo ano, a expectativa é R$ 4,75, ante R$ 4,55 da previsão anterior.

Mercado Financeiro espera que Copom reduza Selic para 3,25% esta semana

Copom definirá taxa de juros, hoje em 3,75% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) realiza amanhã e na próxima quarta-feira (6) reunião, em Brasília, para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 3,75% ao ano.

De acordo com pesquisa do BC junto ao mercado financeiro, a expectativa é que a Selic caia para 3,25% ao ano. Para a próxima reunião, em junho, a estimativa é que a taxa caia para 2,75% ao ano e termine 2020 nesse patamar.

Para o fim de 2021, estima-se que a taxa básica chegue a 3,75% ao ano. A previsão anterior era de 4,25% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão está em 5,50% ao ano, ante 5,88% ao ano, na semana passada. Ao final de 2023, as instituições mantiveram a previsão em 6% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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