Um deslizamento de terra em um morro no centro da cidade de Ouro Preto (MG) atingiu a dois casarões históricos na manhã de hoje (13). Bombeiros e técnicos da Defesa Civil municipal estão no local, verificando a situação. Até o momento, não há registro de vítimas, pois toda a área ao redor já tinha sido evacuada.
Vídeos filmados por pessoas que testemunharam o acidente circulam pelas redes sociais. Neles, é possível ver, à distância, o momento em que parte do Morro da Forca vem abaixo, na altura da Rua Diogo de Vasconcelos, 327, próximo ao Terminal de Integração José da Silva Araújo. O acidente ocorreu por volta das 9 horas, pouco após o Corpo de Bombeiros ter sido acionado por pessoas que perceberam que o talude estava cedendo.
Em frente aos imóveis atingidos no sopé do morro, do outro lado da rua, funciona o Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A rua foi isolada e moradores de casas próximas ainda não foram autorizados a retornar a suas residências, pois a área ao redor do talude que deslizou está instável devido às fortes chuvas que há semanas atingem Minas Gerais.
“Se houver outro desmoronamento, há a possibilidade de um hotel e um restaurante serem atingidos”, informou o Corpo de Bombeiros, em nota. Segundo a corporação, os dois casarões atingidos tinham valor histórico reconhecido, foram tombados.
Moradores
Dono de uma barbearia que funciona a cerca de 300 metros do terminal de integração, Fábio Rogério Alves, 44 anos, contou à Agência Brasil que ele e outras duas pessoas, incluindo uma funcionária da prefeitura, notaram os primeiros sinais de que parte do morro estava prestes a ceder. Antes mesmo de acionar as autoridades locais, os três interromperam o trânsito de veículos e passaram a alertar as pessoas.
“Antes mesmo dos bombeiros chegarem, pouco antes da queda do morro, já tínhamos isolado a passagem de veículos e de pedestres. Como o terminal ainda não estava funcionando, não havia muita gente circulando”, disse Alves. Segundo ele, os dois casarões atingidos já estavam embargados e lacrados há vários anos. Há 15 anos trabalhando de um local de onde se vê toda a Rua Diogo de Vasconcelos, o barbeiro afirma que, no mesmo ponto, já houve um deslizamento semelhante em 2011. “O terreno ali é bastante instável”, explicou.
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