Decidiu vacinar seus filhos? Veja as recomendações para vacinação de crianças

Intervalo entre as duas doses deve ser de oito semanas

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recomendações para vacinação
Foto: (Sumaia Villela/Agência Brasil)

A imunização de crianças de 5 a 11 anos será feita por faixa etária, com prioridade para os que têm comorbidades ou sejam portadores de deficiência permanente, veja as recomendações para vacinação. 

De acordo com a atualização do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), do Ministério da Saúde, o intervalo entre as duas doses deve ser de oito semanas. Os pais devem estar presentes na imunização dos filhos e se isso não for possível, a aplicação deve ser autorizada em termo de consentimento assinado por eles.

Segundo o ministério, as doses serão distribuídas de forma proporcional aos estados e ao Distrito Federal, de acordo com a população-alvo. As doses começam a ir para os estados amanhã (14). Até o início da próxima semana, as entregas do primeiro lote de 1,2 milhão de doses, que chegou na madrugada de hoje (13) ao Brasil, devem estar concluídas.

Cada estado vai divulgar a data de início da vacinação. Cabe às secretarias estaduais de Saúde a distribuição das doses para os municípios. Como cada região tem realidade logística diferente, a definição do cronograma fica por conta dos gestores estaduais e municipais.

Recomendações para vacinação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, no início do mês, uma série de recomendações sobre a vacinação infantil. A agência sugere que a imunização ocorra em sala separada da de adultos e que a vacina não seja administrada no mesmo período de outras do calendário. Por precaução, é recomendado intervalo de 15 dias.

A Anvisa também recomenda que seja evitada a vacinação de crianças no esquema drive-thru (dentro do carro); que elas fiquem em observação no local por 20 minutos após receber a dose; e que os profissionais de saúde informem os pais sobre possíveis efeitos adversos do imunizante, como dor, inchaço no local da aplicação e febre.

O governo brasileiro encomendou 20 milhões de doses de vacina, todas da farmacêutica Pfizer. A dose para crianças será diferente da aplicada em pessoas a partir de 12 anos. Os frascos terão cores distintas para evitar erros na aplicação. A embalagem do imunizante para crianças tem a cor laranja e para adultos, roxa.

Riscos

PPAM (Parecer Público de Avaliação de Medicamentos) reflete a avaliação de benefício-risco realizada a partir das informações técnicas consideradas pela Anvisa para a referida aprovação e o Parecer Técnico PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos) reflete a análise da Agência sobre o plano de gerenciamento de riscos contendo as ações de farmacovigilância referentes à ampliação de uso da vacina Comirnaty.

As avaliações feitas pela Anvisa sobre as solicitações de autorização de vacinas são realizadas por equipes multidisciplinares de especialistas em regulação e vigilância sanitária devidamente capacitados para esse fim. Estes servidores são de carreira de Estado, concursados com dedicação exclusiva.

Nessa avaliação, a Agência também contou com a participação de representantes de sociedades médicas de notório saber no tema: Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Instituto de Pesquisa do Hospital Albert Einstein.

Também foram convidadas a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

A Anvisa também considerou em sua análise o relatório da aprovação da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, bem como o cenário de aprovação internacional das autoridades que possuem semelhança de medidas com o Brasil.

Com base na totalidade das evidências científicas disponíveis, incluindo estudos de fase I, II e III, a Agência concluiu que a vacina Pfizer-BioNTech contra Covid-19, quando administrada no esquema de duas doses em crianças de 5 a 11 anos de idade, é segura e eficaz na prevenção da Covid-19 sintomática, na prevenção das doenças graves, potencialmente fatais, ou condições que podem ser causadas pelo Sars-CoV-2.

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