Resumo: Brasil leva quatro medalhas no 12º dia de competição em Tóquio

País também avança para semifinal no boxe e vôlei, além da final no futebol

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quatro medalhas - Time Brasil

O time Brasil conquistou mais quatro medalhas e classificou-se para disputas de mais algumas finais e semifinais olímpicas

Futebol

O sonho do bicampeonato continua vivo. A seleção brasileira de futebol masculino se classificou na manhã deste terça-feira (3) para a final da Olimpíada de Toquio, após derrotar o México nos pênaltis por 4 a 1, já que o placar de 0 a 0 permaneceu até o final da prorrogação.

O confronto foi realizado no estádio Ibaraki Kashima, na cidade de Kashima. O  adversário brasileiro na final será a Espanha que derrotou o Japão na prorrogação por 1 a 0. A briga pelo ouro será no sábado (7), às 8h30 (horário de Brasília).

Vôlei

O time brasileiro de vôlei masculino, atual campeão olímpico, derrotou hoje o anfitrião Japão por 3 sets a 0 para chegar às semifinais, em que enfrentará o Comitê Olímpico Russo (ROC), que venceu o Canadá também por 3 sets a 0.

O Japão avançou às quartas de final pela primeira vez em 29 anos, mas o atual campeão Brasil derrotou os anfitriões por 25/20, 25/22 e 25/20 na Ariake Arena, com saques e ataques poderosos. Brasileiros voltam a enfrentar os russos, para quem perdeu por 3 a 0 na fase de classificação, na madrugada de quinta-feira.

03.08.2021 - Jogos Olímpicos Tóquio 2020 - Vôlei Masculino - Brasil vences os donos da casa  e garante vaga da semifinal. - Ariake Arena, Tóquio. Foto: Miriam Jeske/COB
Brasil vences os donos da casa e garante vaga da semifinal – Miriam Jeske/COB

Boxe

Abner Teixeira para nas semi de Tóquio 2020 mas garante o bronze nos 91kg - boxe - pugilista
Abner Teixeira para nas semi de Tóquio 2020 mas garante o bronze nos 91kg – boxe – Wander Roberto/COB

O boxe brasileiro conquistou na manhã desta terça-feira uma medalha de bronze na Olimpíada de Tóquio com Abner Teixeira (91 kg) e assegurou outra, antecipadamente, com a peso leve Bia Ferreira, única que venceu hoje, na Arena Kokugikan, na capital japonesa. 

Favorita ao ouro, a campeã mundial avançou às semifinais na categoria até 63 kg. Como na modalidade não há disputa de terceiro lugar, quem ganha nas quartas já garante o bronze. O país tem ainda um terceiro bronze encaminhado com Hebert Conceição (75 kg) que disputa a semi na quinta (5), às 3h (horário de Brasília). 

Bia Ferreira estreia com vitóória no boxe em Tóquio - Olimpíada
Bia Ferreira estreia com vitória no boxe em Tóquio – Gaspar Nobrega/COB/Direitos Reservados

Ginástica artística

Fechando a participação brasileira na ginástica artística, a carioca Flávia Saraiva representou o país hoje na final da prova da trave e ficou na sétima posição. Flavinha, de 20 anos, somou um total de 13.133 pontos na tabela de classificação. A disputa aconteceu no Centro de Ginástica de Ariake, na capital Tóquio.

A ginástica artística brasileira conquistou duas medalhas em Tóquio. A paulista Rebeca Andrade levou medalha de prata na prova individual geral e ouro no salto.

Já a norte-americana Simone Biles fez um retorno destemido à competição nesta terça-feira, fechando com medalha de bronze na trave de equilíbrio, após abandonar a competição por equipes na última terça-feira (27 de julho), alegando problemas de saúde mental.

Wrestling

A brasileira Laís Nunes foi superada pela búlgara Taybe Yusein por 4 a 1 nas oitavas de final da categoria até 62 kg no estilo livre do wrestling. A luta foi disputada na noite desta segunda-feira (2) no Centro de Convenções Makuhari Messe.

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Laís Nunes depende de próximos resultados para saber se terá chances de disputar a repescagem – REUTERS/Piroschka van de Wouw/Direitos Reservados

Atletismo

Alison dos Santos, 400 m com barreiras, atletismo, tóquio 2020, olimpíada
Alison dos Santos levou o bronze nos 400 m com barreiras – Gaspar Nóbrega/COB/Direitos Reservados

De ontem pra hoje, o atletismo brasileiro conquistou duas medalhas de bronze. O brasileiro Alison dos Santos conquistou a medalha de bronze na prova dos 400 metros (m) com barreiras, na noite desta segunda-feira (2) no Estádio Olímpico. Essa foi a primeira medalha do atletismo do Brasil na atual edição dos Jogos Olímpicos. O paulista de 21 anos cravou o tempo incrível de 46s72, quebrando o recorde sul-americano e baixando pela primeira vez a marca de 47 segundos.

Thiago Braz conquista o Bronze
Thiago Braz conquista o Bronze – ALEKSANDRA SZMIGIEL

Campeão olímpico na Rio 2016, o paulista Thiago Braz conquistou medalha de bronze na prova de salto com vara. O atleta de 27 anos obteve como melhor salto 5,87m.

Outros 10 brasileiros entraram no Estádio Olímpico para participar de quatro provas de atletismo, mas nenhum deles conseguiu avançar às disputas por medalhas. Nos 1500 m rasos, o brasileiro Thiago André finalizou a sua bateria na 13ª colocação, com o tempo de 3min47s71, e foi eliminado.

Já na prova do salto triplo, o Brasil contou com a participação de três atletas. No grupo A, Alexsandro Melo, após saltar 15,65 m na primeira oportunidade, se lesionou e abandonou a prova. Na mesma chave, Mateus de Sá conseguiu 16,49 m. No grupo B, Almir Júnior não passou de 16,27 m e também foi eliminado na fase inicial.

Tiffani Marinho representou o Brasil nos 400 m rasos. Com o tempo de 52s11, ela saiu forte e chegou a estar entre as três primeiras, que avançam diretamente, mas perdeu fôlego e finalizou em quinto, e não foi adiante no torneio.

Jucilene Lima, no arremesso de dardo, ficou com a marca de 60,14 m, fechando na 6ª posição do Grupo A. Na chave B, a brasileira Laila Ferrer obteve a 10ª posição com 59,47 m. A dupla foi eliminada na primeira fase.

Nos 200m rasos, Jorge Vides acabou a primeira bateria em quarto lugar com 20s94. Na terceira bateria, Aldemir Júnior fez apenas 20s84. Na quinta série, Lucas Vilar fez 21s31, fechando em sexto lugar. O trio verde e amarelo não conseguiu seguir adiante.

Hipismo

O cavaleiro Yuri Mansur é o primeiro finalista da delegação brasileira de hipismo na Olimpíada de Tóquio. O paulistano, de 42 anos, se classificou na madrugada de hoje (3) à final dos saltos, que ocorrerá amanhã, às 7h, no Parque Equestre, na capital japonesa. 

A competição contou também com o cavaleiro maranhense Marlon Zanotelli, de 33 anos,que ficou bem perto da classificação com o cavalo VDL Edar, mas cometeu uma falta e não avançou. O torneio individual de saltos reuniu 73 atletas e  apenas os 30 primeiros colocados lutarão por medalhas. 

Vela

A dupla brasileira Martine Grael e Kahena Kunze conquistou o bicampeonato olímpico da classe 49er FX da vela no início da madrugada desta terça-feira na Marina de Enoshima. A confirmação do ouro na Olimpíada de Tóquio (Japão), com 76 pontos perdidos, veio com a terceira colocação na regata da medalha.

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Martine Grael e Kahena Kunze garantiram ouro para o Time Brasil  – Reuters/Carlos Barria/Direitos Reservados

Canoagem

Os brasileiros Isaquias Queiroz e Jacky Godmann terminaram a prova do C2 1000 metros (m) da canoagem de velocidade, com o tempo de 3min27s603, na noite de hoje no Canal Sea Foreste.


Vôlei de praia

As brasileiras Ana Patrícia e Rebecca se despediram do torneio de vôlei de praia da Olimpíada de Tóquio após serem derrotadas pelas suíças Joana Heidrich e Anouk Verge-Depre por 2 sets a 1 (parciais de 19/21, 21/18 e 12/15) nas quartas de final da competição, na noite de ontem, no Parque Shiokaze.

Alison e Álvaro Filho é a única dupla brasileira no vôlei de praia com chances de subir ao pódio. Eles entram em quadra hoje para enfrentar Plavins e Tocs, da Letônia, pelas quartas de final. O duelo será às 22h (horário de Brasília).

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Ana Patricia e Rebecca se despedem da Olimpíada 2020 – Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

Maratona aquática

O Brasil volta a nadar por medalha na noite desta terça-feira. Favorita a subir ao pódio, a atleta brasileira Ana Marcela Cunha vai disputar a final da maratona aquática de 10km às 18h30 (horário de Brasília) na Marina de Odaiba, na capital Tóquio.

Levantamento de peso

A neozelandesa Laurel Hubbard fez história nesta segunda-feira ao se tornar a primeira atleta transgênero a competir em uma Olimpíada, mas sofreu uma eliminação precoce na final da prova feminina do levantamento de peso, depois de três tentativas fracassadas.

Aos 43 anos, Hubbard era a competidora mais velha da categoria 87kg em Tóquio, onde sua inclusão desencadeou um debate intenso sobre as condições mais justas para as mulheres, a identificação de gênero e a inclusão.

Neozelandesa Laurel Hubbard nos Jogos de Tóquio

Neozelandesa Laurel Hubbard nos Jogos de Tóquio – Edgard Garrido/Reuters/Direitos reservados

Bolões e madrugadas em claro

Em 2021, o ex-esgrimista brasileiro Renzo Agresta, medalhista em três Jogos Pan-Americanos e representante do Brasil em quatro edições de Olimpíadas, não compete mais, mas acompanha os jogos de Tóquio pela TV durante a madrugada e participa de bolões com amigos. Assim, brasileiros em todo país acompanham os jogos de Tóquio.

Ouro de Ítalo

A vitória do surfista Ítalo Ferreira nos Jogos de Tóquio não rendeu ao Brasil apenas a primeira medalha de ouro da modalidade em Olimpíadas, mas também ajudou a reaquecer o comércio na região onde ele nasceu.

O ganhador do primeiro ouro olímpico do surfe voltou para o município litorâneo de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, logo após a conquista no Japão, atraindo turistas e jornalistas para sua cidade natal.

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Ítalo Ferreira ao desembarcar no Brasil – REUTERS/Carla Carniel/Direitos reservados

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