O debate sobre as Escolas Cívico-Militares em São Paulo está esquentando, com a realização de uma audiência pública no Supremo Tribunal Federal para discutir a constitucionalidade da lei estadual que implementa o programa.
A deputada estadual Leticia Aguiar, defensora desse modelo educacional, lamenta os ataques da esquerda, especialmente do PSOL e do PT, que tentam impedir a implantação do programa no estado. É importante lembrar que o Governo Federal cancelou o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, coordenado pelo MEC, logo no início da gestão Lula, o que desconsiderou a vontade de muitos brasileiros que apoiavam o modelo.
A Bahia, curiosamente, governada pelo PT, é o estado com o maior número de escolas militarizadas no país, com 83 unidades, evidenciando a hipocrisia do partido que defende o fim do programa em São Paulo enquanto o promove em seus próprios territórios.
Escolas Cívico-Militares: Uma alternativa de qualidade
O Programa de Escolas Cívico-Militares, implementado pela Lei Complementar 1.398/2024, visa melhorar o ambiente escolar em unidades com baixo IDEB e em áreas de vulnerabilidade social. O modelo não impõe uma “militarização” do ensino, mas sim a colaboração de militares da reserva na organização e disciplina, oferecendo um ambiente seguro e propício para o aprendizado. A gestão continua sendo da escola e dos professores, sem interferência no projeto pedagógico.
Leticia Aguiar destaca que a vontade da população paulista é clara: os pais querem a opção de matricular seus filhos em escolas que ofereçam mais disciplina e segurança, como é o caso das escolas cívico-militares. “O programa é uma alternativa para quem busca esse modelo. Aqueles que não desejam, podem optar por outras escolas”, reforça a deputada, destacando que o sistema é uma escolha, e não uma imposição.
Audiência pública no STF e o embate com a esquerda
A audiência pública convocada pelo STF, que acontecerá no dia 22 de outubro, trará à tona essa discussão. Infelizmente, partidos como PSOL e PT insistem em atacar o programa, alegando que ele seria uma imposição militar. No entanto, esses mesmos partidos, que governam a Bahia, aplicam com sucesso o modelo militarizado, evidenciando uma postura contraditória.
Leticia Aguiar acredita que os resultados práticos do programa falam por si. Escolas cívico-militares têm registrado avanços em desempenho escolar e na redução de problemas de disciplina. A deputada reafirma que seguirá trabalhando pela implementação e expansão do modelo em São Paulo, defendendo a escolha dos pais e o futuro das crianças. “É uma batalha em prol da educação de qualidade, da segurança e dos valores que nossa sociedade precisa,” conclui Leticia.
O evento no STF será transmitido pela TV Justiça e promete ser um marco na defesa das Escolas Cívico-Militares, que têm se mostrado uma alternativa viável e desejada por muitas famílias paulistas.