O general Joaquim Silva e Luna tomou posse hoje (19) como presidente da Petrobras. Ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro em substituição ao economista Roberto Castello Branco.
Em seu discurso, Silva e Luna disse que não há dúvidas de que, entre os principais desafios, estão tornar a Petrobras cada vez mais forte, trabalhando com visão de futuro, segurança, respeito ao meio ambiente, aos acionistas e à sociedade para garantir o maior retorno possível ao capital empregado.
“Crescer sustentado em ativos de óleo e gás de classe mundial, em águas profundas e ultraprofundas, buscando incessantemente custos baixos e eficiência. E fazer tudo isso conciliando os interesses de consumidores e acionistas, valorizando os nossos petroleiros, buscando reduzir volatilidade sem desrespeitar a paridade internacional, perseguindo a redução da dívida, investindo em pesquisa e desenvolvimento e contribuindo para a geração de previsibilidade ao planejamento econômico nacional”, acrescentou.
Silva e Luna foi confirmado para o cargo no último dia 16. A decisão foi formalizada pelo Conselho de Administração da estatal, que o elegeu, além de aprovar outros nomes para compor a Diretoria Executiva.
Também tomaram posse hoje Rodrigo Araujo Alves como diretor executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores; Cláudio Rogério Linassi Mastella, diretor executivo de Comercialização e Logística; Fernando Assumpção Borges, diretor executivo de Exploração e Produção; e João Henrique Rittershaussen, diretor executivo de Desenvolvimento da Produção.
Foram reconduzidos Nicolás Simone, como diretor executivo de Transformação Digital e Inovação; Roberto Furian Ardenghy, diretor executivo de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade; e Rodrigo Costa Lima e Silva, diretor executivo de Refino e Gás Natural.
Coronel Ozires Silva foi o último militar a comandar a Petrobras entre 1986 e 1988
É a primeira vez desde 1988 que um militar volta ao comando da estatal. O coronel da reserva da FAB (Força Aérea Brasileira) Ozires Silva deixou a Petrobras em junho de 1988, no governo de José Sarney – que assumiu a presidência depois da morte de Tancredo Neves.
Ozires Silva assumiu o comando da estatal em maio de 1986, substituindo o advogado Hélio Beltrão. Na época, o Brasil estava na transição do governo de João Figueiredo, o último presidente do regime militar. Antes de Beltrão, a Petrobras estava sob o comando do capitão de mar e guerra Thelmo Dutra de Rezende.
Com a saída de Ozires Silva, assumiu o engenheiro Armando Guedes Coelho. Desde então, nenhum militar havia voltado a presidir a estatal, até hoje com a posse do General Silva e Luna.
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