Um pedido de vista da desembargadora Mônica Sinfuentes, da 2ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), suspendeu o julgamento de um recurso feito pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que resultou na paralisação das investigações contra o advogado Zanone Manoel de Oliveira, que defende Adélio Bispo.
Adélio foi preso após esfaquear Jair Bolsonaro durante um ato eleitoral em Minas Gerais no ano passado. Até o momento, quatro dos seis integrantes do colegiado haviam votado para que o recurso fosse julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O recurso da OAB trata da suspensão da análise do material apreendido em endereços ligados a Zanone alegando a existência de garantias constitucionais, como o sigilo da atividade advocatícia entre advogado e cliente. Em março deste ano, Néviton Guedes determinou a suspensão da análise por meio de um liminar. A Advocacia Geral da União (AGU) recorreu da decisão.
Até que o caso volte à pauta da corte, a liminar que determinou a suspensão da análise do material apreendido continua válida.