O governador Tarcísio de Freitas acompanhou, nesta sexta-feira (11), no Palácio dos Bandeirantes, a formatura do Curso Superior de Polícia Integrado 2024 (CSPI). Os agentes se tornaram doutores em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, sendo capacitados para exercer os cargos mais altos nos comandos e chefias das Polícias Civil e Militar.
Pela Polícia Civil, o curso é voltado para delegados de 1ª classe que buscam a promoção ao cargo de delegado de classe especial — o posto mais alto da instituição. A partir desta sexta-feira, 29 formandos passam a estar aptos a exercer funções como diretor de departamento ou diretor de divisões e seccionais.
Na Polícia Militar, o curso é destinado para majores e tenentes-coronéis que almejam o posto de coronel, o mais alto grau da hierarquia. Concluíram o curso 23 policiais de São Paulo (20 majores e três tenentes-coronéis) e dois da PM do Estado do Amazonas (um coronel e um tenente-coronel), totalizando 25 oficiais superiores.
“Nosso estado abriga 44 bilhões de brasileiros, o que obviamente impõe uma série de desafios para a Segurança Pública. Em cada área do estado temos uma particularidade e estamos avançando e tomando a direção certa, com o aparelhamento da força. Não estou falando só de viaturas, armamentos e investimentos, mas também do esforço que tem sido feito nas pessoas, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
“Estamos na direção da inteligência e da tecnologia. Temos aqui o elemento principal para que tenhamos sucesso, que é a formação continuada. Estamos capacitando os nossos delegados de Polícia Civil e os nossos oficiais da Polícia Militar para galgar os mais altos postos das corporações, para exercer as funções de liderança e planejamento, algo decisivo para que tenhamos sucesso”, destacou Tarcísio.
Trajetória
Para chegar ao cargo mais alto da hierarquia, policiais civis e militares passaram por vários desafios ao longo da carreira. Na Civil, o policial começa como delegado de terceira classe e, ao chegar à primeira, precisa fazer o CSPI caso queira entrar para a classe especial.
Já o policial militar é aprovado na Academia de Polícia do Barro Branco como aspirante a oficial e depois de um estágio probatório entra no quadro de oficiais para ocupar cargos de 2° e 1° tenente e de capitão.
Para se tornar major e tenente-coronel, é necessário concluir o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO). E para ser coronel, o oficial precisa ser aprovado no CSPI.
Homenagens aos primeiros colocados
Por cerca de seis meses, os alunos estudaram disciplinas humanas, administrativas, jurídicas e policiais. Os três melhores de cada turma foram homenageados com placas e diplomas pelas autoridades presentes.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, foi paraninfo da turma dos militares. “Este é um curso de processo seletivo interno concorrido, que exige também muita dedicação e estudos para que cada um escreva sua tese e defenda seu artigo científico. O dia de hoje é para comemorar e agradecer aos familiares, não só pelo período, mas por todo empenho que vocês vêm entregando ao estado de São Paulo e à população paulista”, afirmou Derrite.
Entre os oficiais, o major Milton Morassi, primeiro colocado da turma, recebeu a medalha Pedro Dias de Campos em reconhecimento ao seu desempenho intelectual. Ele finalizou todas as matérias com uma média de 9,999. O segundo lugar ficou com a major Ana Célia Xavier e o terceiro lugar foi ocupado pelo major Fernando de Moraes.
Entre os delegados, o primeiro lugar foi obtido pelo delegado João Francisco Dias com nota 99,50. Em seguida, ficaram a delegada Alexandra Agostini e o delegado Marcelo Fehr, em segundo e terceiro lugar, respectivamente.