Jovem de 19 anos havia desaparecido na manhã desta terça-feira (24), em Bariri (SP). Suspeito possui antecedentes criminais por sequestro, latrocínio e estupro.
A Polícia Civil encontrou, nesta quarta-feira (25), o corpo da universitária de 19 anos, Mariana Bazza, que estava desaparecida em Bariri (SP) desde a manhã de terça-feira (24).
O corpo foi encontrado em uma área de mata, próxima a uma rodovia, em Cambaratiba, distrito de Ibitinga, cidade próxima de Bariri. A vítima estava de bruços com as mãos amarradas para trás e um tecido no pescoço.
Policiais encontraram o corpo de Mariana após o suspeito ser preso e confessar que matou a vítima. Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, possui antecedentes criminais por sequestro, latrocínio e estupro, e foi detido em Itápolis (SP), cidade vizinha de Bariri. Ele estava na casa de parentes e foi capturado tentando se esconder no telhado de um imóvel.
O suspeito foi preso em flagrante e deve passar por audiência de custódia ainda nesta quarta-feira (25) no Fórum de Jaú. Rodrigo cumpria pena, mas obteve liberdade condicional há cerca de 30 dias. Na última segunda-feira, um dia antes da morte da jovem Mariana, o suspeito passou pelo Fórum de Bariri e afirmou para o juiz que estava trabalhando e que estava seguindo as regras da medida que lhe havia concedido cumprir a pena em liberdade assistida.
Abordagem
Segundo a polícia, a universitária de 19 anos percebeu que o pneu do carro estava vazio logo que deixou a academia onde frequentava, em Bariri. O suspeito abordou a jovem na rua e se ofereceu para trocar o pneu.
Após os dois conversarem, ela foi com o veículo até uma chácara do outro lado da avenida. Na sequência, o veículo deixou o local e, segundo a polícia, o carro era dirigido por Rodrigo Alves naquele momento.
Mariana havia enviado uma foto de Rodrigo trocando o pneu de seu carro para seu namorado. De acordo com a polícia, a foto e o vídeos da câmera de segurança da academia ajudaram a identificar o suspeito.
Projeto de Lei visa ajudar polícia na captura de bandidos
A deputada estadual Leticia Aguiar apresentou o projeto de lei 670/19 na Assembleia Legislativa de São Paulo, que prevê a divulgação de um cadastro de pessoas condenadas criminalmente que se encontrem foragidas ou com mandado de prisão expedido e não cumprido.
Somente no ano de 2018, o estado de São Paulo tinha 137 mil mandados de prisão a cumprir, 78% deles de pessoas acusadas por crimes.
Na proposta, a parlamentar diz que deve constar do cadastro: nome, foto, crime cometido, pena aplicada e datas de expedição do mandato ou da fuga do condenado. Qualquer cidadão terá acesso a essas informações e também as polícias civil e militar, conselhos tutelares e integrantes do Ministério Público e poder judiciário.
“Muitos presos não retornam às penitenciárias tornando-se foragidos, e nas ruas acabam misturados à população. Assim, fica difícil distinguir quem são os criminosos que rondam nossas famílias e aterrorizam as pessoas”, afirmou a deputa Leticia Aguiar.