quinta-feira, novembro 21, 2024
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São Paulo aderiu ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares

Em depoimento exclusivo à deputada Leticia Aguiar, secretário Rossieli Soares anunciou adesão ao programa

O Secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, anunciou hoje, ao lado da deputada Leticia Aguiar, que São Paulo aderiu ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares.

Até a última sexta-feira (27), data limite para aderir ao programa, quinze estados e o Distrito Federal haviam se manifestado positivamente, de acordo com o balanço divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). O estado de São Paulo não era um deles.

De acordo com Rossieli Soares, o ofício de adesão foi enviado na última sexta-feira ao MEC, com uma série de questionamentos a respeito do programa.

“Nós fizemos a adesão. Mandamos um ofício na última sexta-feira dizendo que iremos fazer a adesão e pedindo um pouco mais de prazo, com uma série de questionamentos. São Paulo não tem nenhum colégio nesse modelo, então os questionamentos surgiram devido às peculiaridades na rede de ensino”, explicou o secretário.

Ainda segundo Rossieli, existe uma demanda considerável de escolas que pretendem aderir ao programa no Estado. O ofício deve ser analisado pelo MEC nos próximos dias juntamente com os demais estados.

“É importante entender que esse é o processo de uma construção de uma nova política que o MEC está buscando incentivar. A adesão foi feita e estamos aguardando uma resposta do Ministério da Educação”, concluiu o secretário.

Para a deputada Leticia Aguiar, apoiadora dos Colégios Cívico-Militares e autora do Projeto de Lei 295/19 que institui o modelo de ensino no Estado de São Paulo, o anúncio é um grande passo para melhorar o nível de educação no estado.

“Sabemos que a implantação desse tipo de ensino vai nos garantir melhor relacionamento professor e aluno, redução da criminalidade e melhoria expressiva na qualidade do ensino e no desempenho dos estudantes”, explicou a deputada.

Sobre o Programa

O governo federal lançou o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) com o objetivo de promover a melhoria na qualidade do ensino na educação básica. A meta é implementar 216 escolas em todos as unidades da federação até 2023.

As escolas cívico-militares são instituições não militarizadas, mas com uma equipe de militares da reserva no papel de tutores. Em julho, o Ministério da Educação (MEC) já havia anunciado a implementação de 108 escolas nesse modelo, no âmbito do Compromisso Nacional pela Educação Básica. Agora, a meta foi dobrada.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, destaca que as escolas cívico-militares têm um desempenho muito acima da média e são instrumento para a melhoria da educação no país. Segundo ele, a meta é criar 216 escolas, mas o desafio é ter 10% de todas as escolas brasileiras no modelo cívico-militar até o final do governo do presidente Jair Bolsonaro.

“As famílias sentem muito mais segurança em deixar seus filhos nas escolas, o ambiente é muito mais seguro, a camaradagem entre os colegas é melhor, eu realmente tenho virado fã desse modelo”, disse.

Para o presidente Jair Bolsonaro, o bom desempenho das escolas cívico-militares está ligado à disciplina dos alunos. “Tem que botar na cabeça dessa garotada a importância dos valores cívicos-militares, como tínhamos há pouco no governo militar, sobre educação moral e cívica, sobre respeito à bandeira”, disse o Presidente.

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